Apresenta-te IluMina

ILUMINA – Espaço de Cultura, Ecologia e Educação Holística


Ilumina é um espaço voltado fundamentalmente para toda cultura de desenvolvimento humano holístico e integrado, que considera as possibilidades criativas e a sensibilidade profunda do corpo, da mente e do espírito e a interação harmônica entre o humano e a Natureza-Universo. Tem por objetivo primeiro estimular e promover o desenvolvimento da vida humana e de todos os reinos – ecologia profunda – por meio de toda prática consciente que considera o estado de relação holística do humano consigo mesmo, com o outro e com o Universo.

Toda a estrutura física do espaço Ilumina foi concebida e construída a partir de modelos sustentáveis de ocupação e habitação, como a escola/casa construída em Super-adobe e Taipa de mão, o banheiro seco-compostável, as caixas de compostagem e minhocários, o reaproveitamento de toda água cinza através dos círculos de bananeiras, a produção de horta orgânica e o reflorestamento do terreno bem como da área de recarga da nascente com mudas nativas do bioma cerrado.

IluMina é, portanto, um centro de preservação e de pesquisa em Ecologia e Educação. A importância de preservação da mata ciliar que guarda a nascente do Palha torna o espaço IluMina, para nós, um santuário ecológico. A proposta do projeto IluMina de desenvolvimento de práticas sustentáveis e atividades de educação voltadas para as questões fundamentais da Ecologia e da Saúde da Vida está fundamentalmente enraizada nos principais desafios atuais da humanidade e do Planeta.

História

O espaço IluMina nasceu primeiramente do encontro de educadores preocupados em construir um modelo sustentável de escola e vida ecológica e oferecer serviços de educação holística à comunidade do Palha e do DF. Desse encontro surgiu o projeto da construção da Casa/escola e o projeto de ocupação ecológica da chácara 27 do Núcleo Rural Córrego do Palha, onde se situa a IluMina. O espaço, em comum acordo, foi concedido para a construção do projeto IluMina. O projeto previu, desde o seu nascimento, a ocupação ecológica da chácara e o desenvolvimento de um projeto pedagógico holístico, com foco sobre a ecologia, a educação e o sagrado, através de uma educação não-formal comunitária, como prevista pela Lei de Diretrizes e bases da Educação, LDB, de 1996. A construção da casa/escola, bem como das demais estruturas da IluMina inicou-se em dezembro de 2007.

A necessidade de uma ocupação ecologicamente consciente e de um serviço de educação holístico no Núcleo Rural do Palha justifica a importância da IluMina, como sendo um centro de referência sustentável modelo para toda a comunidade e para outras organizações com esse foco. A matriz Ecologia-Educação-Sagrado orienta e organiza todo o planejamento de atividades e serviços da IluMina.


Quem somos

A ilumina conta atualmente com a presença de 4 educadores diretamente presentes no desenvolvimento do projeto.

A estrutura organizacional da IluMina é horizontalizada, portanto não prevê funções e cargos hierarquicamente definidos. Cada educador é plenamente responsável pelas suas práticas e propostas dentro da IluMina, e todo o educador tem o pleno direito de estruturar sua pedagogia íntima dentro do projeto, de acordo com os pilares fundamentais já anunciados da IluMina: a Ecologia, a Educação e o Sagrado. Esta pedagogia íntima constitui a escola de si que é o que orienta cada educador em si mesmo e em sua prática e presença na IluMina.

A reverência espontânea e natural ao Sagrado, sem representações definidas e sem dogmas, em nome de nenhuma religião, reúne e orienta todas as atividades da IluMina, como uma bússola que orienta o Norte.

6 de ago. de 2009

Relato de um dia Florido

Flores Iluminadas

Para iluminar tem que subir...

Subindo o morro do palha, as flores apareceram, apesar do lento desabrochar nas horas que passam...

E a hora que florimos era com o sol já no alto, esquentando e pedindo refresco...

Vamos banhar!!!!

Mas antes um triângulo feminino, um embrião para manifestar o que passa no coração.

Em oração, uma canção brincante emocionante em uma roda de luz criamos um centro de luz, de firmeza, de amor em semear,clareza, purificação, renovação, cura, conexão, saúde, felicidade e muito mais trazido pelo coração de cada flor desse jardim.

Sete flores diretamente dos arcos de Ìris, a Deusa de olhos coloridos.

Sete flores foram guias e foram guiadas em uma trilha perceptiva na mata criada pela mãe e criativamente conduzida nas diferentes sensações, cheiros, sons, risos, balanços e sustos.

Tudo de olhos bem fechados para fora e bem abertos para dentro.

Devagar e lentamente fomos em sonho até a jóia sagrada que dá nome ao lugar : A mina. Uma nascente de água azul e cristalina. Pura luz a mina da Ilumina!!!

Ao chegar nos preparamos para o nosso casamento e nos vestimos de noivas da mata. A cerimônia foi muito bela; cânticos, dança, contato, butoh e invocações do coração.

Celebramos a união mergulhando o dedo no anel de olho d’água... “...Aliança entre mulher e a mãe, aliança entre matéria e espírito, aliança arco-iris, aliança universal...”

E sacramentamos deixando Oxum lavar nossos olhos , nossas emoções e nossos corpos brancos.

Ao sair da mina fomos em busca da luz e nosso pai veio abençoar o nosso banho de sol.Ahhh ....a manifestação masculina é uma delicia...viva o sol!!!

Hummm...deu fominha.

Salagalda é a opção(parecido com sushi) um alimento crú muito saudável e saboroso, preparado coletivamente de mão em mão, na criatividade de todas. E também teve mandala de frutas, alimento crugívoro com base de amendoim germinado e uva passa. Mandalas renascentistas, cubistas...cor, arte e saúde bem doces.

Comida de flor é assim mesmo.

Na onda ecológica, aproveitamento máximo dos resíduos: chá da casca do abacaxi para acolher a noite que chega.

Hora de acender o fogo sagrado...conversas de mulher e...

OPA!!!

Um espião! (eles sempre mandam alguém...) Desta vez era a Jorguinha como foi batizada no momento que adentrou o espaço feminino. E aprendeu bastante como ser leve na prática de Chi kun ofertada pela linda flor de Araci.

Sorteio de abiosorventes e calendário lunar da Mangala bem divertido e sincrônico, pois cada uma das ganhadoras foi auto-sorteada pelas próprias mãos. Isso que é sustentabilidade cósmica.

Abraços, entregas e despedidas.. .fortaleceram em mais uma lua nova as mulheres-flores que puras se fizeram novas novamente.

E assim cada flor se transformou em borboleta e foi voando de volta para casa.

Para o próximo encontro combinamos o encontro ser na Flor das águas ou na casa da Débora. Vamos vendo o fluir do riovida...

Agradecimento sincero e profundo a toda beleza feminina que enfeitam esses momentos mágicos, em presença, pensamento e vibração no astral. À tod@s muitas sementes de amor no coração!!!! bejim de amareluscear